quinta-feira, 30 de outubro de 2008

E pensar que o tempo nos pegou.

E não nos maltratou deixando marcas profundas e algum sentimento raso. Ou talvez aquela linearidade que maltrata as almas que se juntam por aí.

Nascemos na contramão. Nosso jardim não veio plantado, na verdade ele nem existia. Do cimento fez -se grama e da nossa singela sementinha foram se multiplicando as florzinhas e o verde mato. Hoje temos o nosso canteiro. É forte, lindo e só nosso.

As vezes a mata tenta ultrapassar o portão, invadir os muros e surgir nas frestas da calçada. As vezes isso é bom. Aí experimentamos e deixamos ela crescer e logo algo novo se forma. E quando é indesejável damos um jeito de podar e aparar a tempo.


Seria capaz de lacrimejar ao te sentir e transbordar só de pensar em te perder.

5 comentários:

Anônimo disse...

Luana, que lindo, que lindos!!! Amei o texto, amei a foto, amei saber que o jardim de vocês está florescendo como nunca por aí.
Saudades.
Beijos pra ti e pro John.

PS: nossas passagens praí estão compradas, chegaremos a Londres no dia 10 de julho às 15h. Pena que ainda falta um tempo....

Anônimo disse...

nossa lu!! que lindo! Arrepiante e inspirador!
esse poema é teu?

Anônimo disse...

ai...saudades de ti guria!

Lua disse...

Lu: já te disse né que podem ficar aqui em casa! ;-))

Quatro aninhos de lua e John! ;-))

Fer: claro que é meu né ou eu sou lá mulher de copiar texto dos outros e não botar nem créditos!
Saudades! ;-)

Gislaine Marques disse...

Parabéns! (pelo texto e pelo aniver de namoro). Tudo lindo!