terça-feira, 25 de março de 2008

BRECHÓ ESSE FINAL DE SEMANA!

Conto muito com a presença de amigos e conhecidos e amigos dos conhecidos pra fazer meu bota-fora render muuuito neste final de semana!!
Estou me desfazendo de praticamente toda a casa + muuitas roupas e acessórios legais!

Até o final de semana!
beijos
Lua

segunda-feira, 24 de março de 2008

KAMA SUTRA

AS VÁRIAS MODLIDADES DE CASAMENTO - CAPÍTULO XVII
"Várias são as advertências dos referidos sábios: não casem com mulher de nariz achatado, de umbigo saliente, sem educação, de voz de falsete, hermafrodita, com papada, a que sua constantemente os pés e as mãos."

UHAUHAUHAUHA

AS FÁCEIS - CAPÍTULO XXXI
"Volúveis como o vento, com uma personalidade movediça, é natural que as mulheres, quando não bem educadas, se tornem da categoria das chamadas mulheres fáceis".

RAZÕES FINAIS - OS AMADOS
" As mulhres não primam pela franqueza de suas intenções. Entre elas é comum que um NÃO na verdade corresponda a um SIM. Compete ao bom entendedor traduzir corretamente tão estranha linguagem."

"Eis uma regra sábia à luz da erótica, e que muitos esquecem, com o perigo dos futuros aborrecimentos: não se deve cortejar mais de uma mulher ao mesmo tempo."

"Vencido o natural período de timidez da mulher, cabe ao homem fazer-lhe um certo número de presentes, caros e bonitos."

"Estabelecida a amizade entre os pares, deve o elemento macho gozar todos os prazeres permitidos pela erótica. Entretanto, caso se trate de uma virgem é necessário que o homem se torne afável, gentil, jamais aplicando a violência."

Potinho de Ouro!






Adoooooooro a jornalista Mônica Waldvogel, diria que sou sua fã, apesar de acompanhar pouquíssimo seu trabalho.
Essa coisa de instantaneamente identificarmos nas pessoas semelhanças e diferenças das quais gostamos e entendemos como legal, ruim e etc. é muito comum e muito forte também, pois sem querer já pré-definimos uma pessoa antes mesmo de conhecê-la. Ela lembra muito a Cleusa, minha orientadora da Faculdade, de quem sou fã. Lembra muito também a Bitinha, mãe número 2, de quem sou fazérrima.

Mulher bem humorada, decidida, inteligente, madura, leve, porém profunda. Ok que não durmo com ela pra saber seus reais defeitos e aflições, mas ela me passa essas qualidades fácil, fácil...
Consegue sair da superficialidade para as profundezas com a mesma sutileza com que toma um chá.
Tem coisa mais porre que gente que não sai da beirada? Que não dá um mergulhinho pra ver o que tem lá no fundo? Sendo a linha reta e continua o que permeia todas os seus instintos apagados! Tendo como pano de fundo o marasmo infinito e a mesmice tediosa (Cruzes!).

Me inspiro nessas mulheres e em muitas outras, na esperança de que quando eu cresça consiga ser tudo isso e mais um pouco (ainda tenho tempo – hehe- recém estou entrando na adultescência).
Enquanto isso não acontece, deixa eu seguir me inspirando nessas personas pela vida a fora.
A Mônica disse uma coisa essa semana no Saia Justa sobre a vida que é bem verdade, e é mais ou menos assim:

- Ela não arriscaria planejar para sua vida, se dedicar a uma única fonte de felicidade, como, por exemplo, no caso das donas de casa, que passam cuidando do lar e da família. Sem menosprezar as donas de casa, mas é que na vida, precisamos de uma gama variada de fontes inspiradoras, de diferentes combustíveis (casa, marido, trabalho, hobbys, amigos, prazeres) pra viver feliz. Tudo se modifica, nada é eterno. Assim, quando nos frustramos com uma destas fontes, o que é bem comum, temos as outras pra recorrer e se fortificar. Tendo SÓ uma, o risco de se frustrar pra sempre e o castelo desabar é bem maior.

E viva a diversidade! ;-)

sábado, 8 de março de 2008

Pura coincidência?

Homem é tudo igual? Mulher é dissimulada quando lhe convém? Conflitos existenciais? Sacanagem? Traição e ciúmes? Egoísmo? ? ? ? ?

Claro que homem nao é tudo igual (ao menos o meu nao é) e que as coisas nao sao estáticas, mas é impressionante como os mitos gregos da época da renascença estão presentes na nossa formação ocidental, principalmente enquanto arquétipos e estereótipos.
Através de suas imagens mitológicas nos deparamos com situações e arquétipos que se referem à essência do homem e a situações vivenciadas hoje em dia e que ainda tem o mesmo sentido de tempos atrás.

Conhecendo os mitos conseguimos enxergar claramente a origem da traição, os valores atribuídos aos homens e os as mulheres, os deveres de cada um, as contradições do espírito e etc.


Um belo exemplo disso está num clássico da Mitologia, expresso nessa carta dos Enamorados, do tarô mitológico:

“Estamos diante do príncipe troiano Páris, que recebeu de Zeus a incumbência de presidir um concurso de beleza entre três deusas: Hera, Afrodite e Atena (E COMEÇA A VELHA COMPETIÇÃO...).
Quando Páris nasceu, um oráculo previu que o menino seria a ruína do império do pai, o rei Príamo de Tróia. Com medo da profecia, o pai mandou que o menino fosse condenado a morte (EGOÍSMO PEGANDO), abandonado a própria sorte no topo de uma montanha. Por obra do destino, o garoto foi salvo por um pastor generoso que o criou e ensinou-lhe seu ofício (TENHA FÉ!). E assim, Páris cresceu e se criou como pastor de ovelhas. Ao se tornar homem, além de cuidar do deu rebanho, ele passava todo o tempo livre envolvido em façanhas amorosas, pois era muito bonito e sedutor.
Quando surgiu a questão no Monte Olimpo, entre Hera (rainha das deusas), Afrodite (deusa do amor) e Atena (deusa da justiça) para saber quem era a mais bonita, Zeus creditou a Páris, justamente por sua enorme e variada experiência com as mulheres, seria o melhor juiz para o concurso.
Sabiamente Páris recusou o privilégio sabendo muito bem que, qualquer que fosse a sua escolha, restariam sempre as outras duas que jamais o perdoariam. Contudo, Hermes, mensageiro de Zeus, ameaçou-o com a ira de Zeus (CHANTAGEM DA BRABA!!). Em seguida, Páris gentilmente se ofereceu para cortar a maça em três partes, pois jamais poderia escolher uma entre as três belezas esfuziantes. Hermes também não aceitou a proposta do rapaz, e assim as três deusas se colocaram diante dele.

Hera ofereceu-lhe o império do mundo caso a acolhesse. Atena prontificou-se a fazer dele o guerreiro mais valente e mais justo de todos os tempos. E Afrodite, despindo-se de poucas vestes, ofereceu-lhe a taça do amor, prometendo-lhe por esposa a mais linda mulher mortal (CADA UM JOGA COM O QUE TEM! TUDO É UMA TROCA!). O resultado não poderia ter sido outro. Páris, jovem e inexperiente, além de não ter ainda consciência dos valores morais e espirituais, escolheu Afrodite sem a menor hesitação (HOMEM É TUDO IGUAL ATÉ NA MITOLOGIA!!).
Sua recompensa foi a famosa Helena, rainha de Esparta e, para seu azar, esposa de outro homem. Hera e Atena, preteridas e humilhadas, simularam um sorriso (MULHER É DISSIMULADA ATÉ NA MITOLOGIA!!) e declararam que não poderiam força-lo a nenhuma outra decisão senão a que já haviam tomado e partiram unidas, tramando a destruição de Tróia (QUEREMOS VINGANÇA!). Assim, foi deflagrada a famosa Guerra de Tróia, que começou com a fúria do marido enganado de Helena e terminou com a destruição total da cidade e de seus governantes. E mais uma vez o oráculo confirmou suas profecias (E TODOS PAGARAM PELOS ERROS DE ALGUNS POUCOS).”

Acho que lembra um pouco os tempos de hoje, não?

quinta-feira, 6 de março de 2008

Recuerdos de mi padre



Meu avô por parte de pai é daquelas pessoas que vale a pena conhecer nessa vida. Francisco Kaderabek seu nome, ou vovô pato, atualmente vive em Buenos Aires com seus 88 anos. Dotado de uma impressionante saúde e memória, lembra de todos os fatos, relatos e acontecimentos da história universal e especialmente das duas guerras mundiais do século passado. Na verdade, só fala disso o tempo todo e com detalhes minuciosos. Não só porque é uma pessoa culta, mas porque esteve de certa forma muito presente nesses episódios históricos.

Seu pai, meu bisavô, também Francisco Kaderabek, ocupou cargos importantes no governo europeu no século XX. Entre alguns cargos foi ministro de Portugal e ministro da Tchecoslováquia (sua terra natal) perante Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia. Pelos relatos que sempre ouvi, ele fora uma pessoa muito boa e inteligente, com histórias de vida incríveis e um caráter contestador que realmente não vemos nos tempos de hoje.

Vovô pato teve a oportunidade de presenciar muitas das façanhas de seu pai e soube de outras tantas, o que o instigou a escrever despretensiosamente parte delas em 1982.

Em 2005 eu e o John nos deparamos com esses escritos e resolvemos fazer deles um livro chamado “Recuerdos de mi padre”. Agora em março de 2008 acabamos de fazer a segunda edição deste livro com umas quarenta páginas complementares. Fizemos de forma artesanal e com poucos exemplares, como da primeira vez, mas foi um grande presente pra a família e amigos próximos. Nesse livro estão relatados como diz meu avô “coisas que não constarão na história oficial”, relatos que só quem conheceu de perto pode contar.

Com a guerra, os Kaderabek, que eram muitos, foram praticamente dizimados, restando apenas meus bisavós e seus filhos, que para sobreviver partiram para Buenos Aires em 1935. Recentemente e graças à internet, uma sobrinha de meu avô (neta da irmã de sua mãe) que perdeu TODOS seus parentes na guerra, nos descobriu em Buenos Aires. Ela vive hoje nos EUA e vem de visita agora em março.
Bom, como dizem los argentinos, “Todo eso parece muy aburrido para los demas”, mas caso alguém tenha curiosidade e queira exercitar o espanhol, vou inserir os capítulos do livro no blog, aos pouquinhos, em homenagem ao vovô pato e a sobrinha neta desconhecida.


INTRODUÇAO
Las páginas que siguen no pretenden ser um libro en el sentido usual de la palabra, vale decidir algo que se ofrece indiscrimadamente al público en general, sino que se trata de anotaciones que se refieren a mi padre, de hechos o episodios que he conocido en forma directa (generalmente contados por él mismo).
Porque existe por un lado la Historia con mayúscula, dónde se registran los hechos para la posteridad, cuando se estima que realmente merece tal distinción. Y por el otro lado existe la historia menos, de cosas que también tuvieron su interés, significación o influencia, que no se escribe y por tal motivo cae con el correr del tiempo – de una o dos geraciones – en un total e irreversible olvido.
Mi propósito es efectivamente dejar materializados estos recuerdos para nuestra familia, presente y futura o para aquellos que tuvieron alguna vinculación amistosa con nosotros. Evidentemente si mi padre hubiera sido una persona común y corriente, a la que nunca le ocurre algo rutinariamente previsible, ningún sentido o interés habría en referirlo.
Pero, tal como lo relataré, creo que mi padre fué en más de un sentido un personaje extraordinario, quién ya formaba parte de la historia de su país, Checoslovaquia, y de no haberse transformado en un país comunista, dependiente políticamente da la Unión Soviética, el recurdo de algunos de sus actos hubiera perdurado o si se quiere se hubiera oficializado sin lugar a dudas. Es sabido sin embargo que el regimén comunista trata de minimizar o eliminar de la historia todo lo que pudo haber ocurrido antes de la era en que dicho régimen se implantó en el país; no le gusta la competencia y aborrece todo aquel patriotismo que no fuera de un buen comunista. Basta leer la historia, tal como la cuentan los rusos, para darse cuenta de ello.
Evidentemente lo que hubiera sido muy interesante y seguramente entonces sí se trataría de un libro fascinante, es si mi padre lo hubiera redactado él mismo; en realidad ese fué un poco su propósito y le instamos reiteradamente de redactar sus memorias, cuando ya se había retirado de toda actividad y vivía en su quinta de Adrogué, dónde se dedicaba a leer incansablemente todo lo que podía: historia, filosofia, arte, ciencia, medicina y no sé cuantos temas más. Leía preferentemente los libros en sus textos originales, ya que hablaba siete idiomas, y si se le agregaba el latin y el griego clásico, que dominaba, serían nueve los idiomas.
Desgraciadamente súbitamente empezó con problemas de salud e inclusive tuvo que ser operado de cuidado a los 80 años de edad, y el libro nunca se escribió.
Se han perdido muchos relatos de gran interés, que solamente él conocía, de sus propias actividades y de sus encuentros con algunos de los grandes de su época, entre los que figuraron presidentes, reyes, ministros, políticos etc.
Mi propósito es tratar de rescatar del olvido por lo menos algo, de lo que me acuerdo.
Francisco Kaderabek
Buenos Aires, abril de 1984
BREVE RESEÑA HISTORICA
Considero indispensable hacer una brevíssima reseña histórica de Checoslovaquia, para entender el accionar y posición en la vida de no solamente mi padre, sino de todo checo que se considera como tal.
Porque, por lo menos hasta la guerra del “14” se conocía una Serbia, una Polonia ó Rumania, pero de los checos poco o nada se sabía y de allí es que mucha gente creyó que la República Checoslovaca (independiente a partir del 28 de octubre de 1918) fué un invento o creación artificial del Tratado de Versalles.
Y nada más erróneo, por cuanto se trata de un re-nacimiento de uno de los más antiguos estados de Europa.
Hay antecedentes, en el territorio de Bohemia, de tribus eslavas en los siglos VIII y IX, pero el primer rey de Bohemia, católico, fué Wenceslao, patrono de Bohemia, conocido como San Wenceslao, asesinado en Praga en el año 929. De allí en adelante floreció por varios siglos el reino de Bohemia, otras veces de Bohemia y Moravia, país rico y progressista, que atrajo artistas y arquitectos, principalmente de Italia. De los tejes y manejes surgió en el siglo XIV la dinastía Luxemburguesa, uno de cuyos reyes fué Carlos IV, quién mandó levantar los grandes palacios e iglesias de Praga, fundó la Universidad Carolina (La primera y más antigua de Europa Central), construyó el puente Carlos, que cruza el río Moldava, que es igualmente el mayor puente de su época, en aquella parte de Europa.
La hija de Carlos IV, llamada Ana, se casó con el rey Ricardo XI de Inglaterra, siendo por lo tanto reina de aquel país y ese vínculo tuvo grandes alcances ya que Ana simpatizaba con las actividades y pensamientos de Wycliffe y fueron las ensañanzas de éste que inspiraron a Juan Huss, checo, quién se convirtió en predicador en Praga.
En definitiva quería una cristandade más pura y más comprensible al pueblo, y para ello quería – entre otro – que la misa se diera en el idioma checo. Fué considerado hereje por el Consejo de Constanza y quemado vivo.
Cuando en un momento del siglo XVI quedó vacante el trono de Bohemia, lo reclamó desde la vecina Austria el archiduque Ferdinando y desde entonces empezaron tribulaciones para los checos quienes pasaron a ser governados por los Habsburgo. Cansados y al cabo de casi un siglo se rebelaron contra los Habsburgo, y éstos, tras traer ejercitos de Austria chocaron violentamente en la Batalla de la Montaña Blanca (cercana a Praga) en noviembre de 1620, dónde los checos fueron vencidos.
Siguió a ello una terrible represión tendiente a aniquilar y borrar todo vestigio de los checos del mapa . Todos sus nobles fueron detenidos y fueron todos decapitados en un sólo día. (1300 en total). Sus propiedades fueron confiscadas, se prohibió el uso del idioma checo en todo documento oficial, reemplazándoselo por el alemás, y se prohibió la ensañanza, en los colegios, del idioma y gramatica checa.
Ello duró tres siglos.
Tres siglos durante los cuales el idioma y las tradiciones se conservaban y transmitían de padre en hijo, y en forma oral solamente, porque ni los libros en checo se permitía imprimir.
Si bien durante esos siglos el imperio Austro-Hungaro se componía básicamente de tres naciones (austríacos, húngaros y checos), esta última era totalmente ignorada por los gobernantes a punto tal que los emperadores se hacían coronar en Viena primero y luego en Budapest, pero no en Praga. Aunque ésto hoy parezca difícil de creer, los checos se consideraban personalmente muy ofendidos por éste gesto, entendiéndo que un rey que no fuera coronado en su país, no era su rey.
Así las cosas, se llegó a mediados del siglo XIX y en ese momento surgió una generación de escritores, poetas, músicos, filósofos, etc. Checos, quienes vislumbraron que se acercaba el momento en que iban a poder reivindicar los derechos a un país independiente, y para ello entendieron que era necessario preparar al pueblo.
Se reconstruyó la gramática, y se empezaron a publicar libros y poesías (más que nada en forma clandestina), se levantó el teatro nacional de Praga (exclusivamente con donaciones particulares), se hizo música checa por A.Dvorak – quién recopiló la música popular – y con B. Smetana, cuyo poema sinfónico “De mi patria”es un poco un segundo himno para todo checo. Y de himno hablando, también compuesto en el siglo XIX, su tema principal sonsiste en la pregunta “? Dónde está mi patria”?.
Se creó también la sociedad gimnástica “Sokol” cuyo lema era “Mens sana in corpore sano”, pero cuya principal misión era prepararse para el futuro de la nación.
Cuando estalló la guerra del 14, todos los checos vieron en ello una probable posibilidad de sacudirse el yugo de los Habsburgo.
La persona en quién todos viéron desde el princípio el representante de sus anhelos e ideales de independencia, fué el profesor de filosofia Tomás G. Masaryk, quién efectivamente se entrevistó con todos los grandes de su época, para habrarles de la causa checa. Encontró especialmentre un eco muy positivo en el presidente de los Estados Unidos W. Wilson, a punto tal que al recrearse el estado checoslovaco, la principal estación de ferrocarril de Praga, llamada hasta entonces de Francisco José, fué rebautizada por Estación Wilson.
En cuanto a Masaryk, cabe señalar que en uno de sus viajes a los EE.UU., conoció una hermosa muchacha de Brooklyn, llamada Carlota Garrigue, con la qual se casó, y vivió toda su vida.
Durante la guerra del 14 todos los checos querían pelear contra los Habsburgo y sus aliados los alemanes, y para ello todos que se encontraban en el extranjero, se presentaron como voluntarios para constituir los respectivos ejércitos, que también se engrosaron con los que pudieron huir de Bohemia.
Se creó entonces una situación algo atípica para los Aliados, a cuyo lado pretendían luchar ejércitos de un país formalmente inexistente. La situación se resolvió denominándose a esos ejércitos “Legiones Checas”, y a los soldados “legionarios”.
Estos ejércitos llegaron a contar hacia el fin de la primera guerra mundial cerca de 200.000 soldados, de los cuales 90.000 en Rusia, y el resto en Italia, Francia, Estados Unidos, etc.
En realidad el primer reconocimiento del nuevo estado consistió en un decreto del Presidente de Francia, de 1917, dónde se reconoció la existencia de un ejército checoslovaco independiente, con el uso de su propia bandera.
Finalmente cabe decir dos palabras de los legionarios en Rusia: cuando empezó la guerra, el ejército checo que se formó allí, se propuso luchar, y luchó al lado de los ejércitos rusos imperiales (del zar Nicolás). Al producirse la revolución bolchevique em 1917, no quisieron inmiscuirse en la guerra civil que siguió, y por ello decidieron retirarse de Rusia.
Como la guerra civil estaba en su apogeo en lo que es la Rusia Europea, por dónde no podían pasar, decidieron irse al Este, hasta Vladivostok, cruzando toda la Siberia en sus ocho o diez mil kilómetros, en una verdadera odisea.