quinta-feira, 17 de julho de 2008

ZILEF REVINA!!!


As vezes vou NA LUA , em outras A LUNA vem ate mim.
As vezes fico NUA LA, em outras o sentir ANULA qualquer bobagem.

Muita coisa mudou, pelo visto so minha Juba que nao.

Meu ciclo eh ANUAL

e L U A N A eh meu nome.


sábado, 12 de julho de 2008

Gummy Bear + Crazy Fog = mega popular + ruim

Soco o o r r o!
O que pode ser pior que isso?

Obs1: Nao percam a versao em frances do Gummy Bear.
Obs2: Observem o pintinho e o dentinho podre do Crazy Fog! ;-P






Talvez o esqueleto da Amy correndo no parque, conforme postou tempos atras nossa amiga Lu Rodrigues, esteja no pareo dos videos acima. ;-)

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Outros tempos, outros dias

Rumo a praia com a Ju a promessa era sol, descanso, diversao, negrinho na panela e cerveja no copo. Ainda no carro, com o som alto, foi como se literalmente minha boca falasse por mim sem que pudesse conter as palavras:
- Ju, abaixa o som please!

/=/

Ali ja se passavam seis meses e era como se ainda estivesse intacta na minha memoria aquela frase: "Abaixa o som please"!
Ela gostava de ouvir o som muito alto. Depois de acordar bem cedinho, tomar banho, deixando que a agua quente fosse abrindo os poros do meu corpo, como num despertar para a vida e para o dia incessante que viria, tomava o cafe com as gatinhas e ia trabalhar.
No trabalho mal conseguia fumar um cigarro (ok, sejamos sinceros: sempre tinha um tempinho pra fumar um cigarro, mas era como se nao tivesse, pois o tempo voava e os afazeres eram muitos).

Quando conseguia me desprender do trabalho - coisa boa a sensacao de liberdade- ja tinha mais um zilhao de coisas pra fazer (assim como voce deve ter, nao eh mesmo?). Na etapa "tres" do dia era chegada a hora de canalizar minhas energias para os estudos. E la ia eu pra faculdade. Por sorte pegava carona com uma colega ate la. Chegava la pelas sete da noite, horario que apelidara de "baixa da guarda". Depois do almoco e a aquela hora da tardinha meus olhos baixavam a guarda e se encaminhavam pra outra dimensao. A viagem durava poucos minutos, mas o suficiente pra que eu entrasse em orbita e comecasse a girar e girar e girar... enquanto o professor falava qualquer coisa.

Passado esse momento delicioso e revigorante a legitima Poliana que existe em mim ressuscitava..desperta, ativa e mega interessada. Minhas energias estavam recompostas e do "in" eu ia pro "on" num piscar de olhos, afim de ver o que daquela aula me seria util na vida.
Adorava sarcasticamente a forma como meus colegas me odiavam. Meus questionamentos irritavam massivamente as pessoas a ponto de ser fuzilada com contra argumentos feitos de marchmallow. Ok, confesso que eu era arrogante e um tanto "especial" (pra nao dizer chata!), mas em contrapartida eles eram uns babacas de pijama.

Na "quarta" parte do dia, ja rumo a casinha dentro do bus, a Poliana ia ligadinha e obrservando tudo que via, como uma atenta expectadora. Chegava a inibir certas pessoas com o seu olhar aberto e penetrante. Mais do que a beleza, mais do que o estilo, a Poliana tinha o poder de desnudar cada um. Um simples gesto ou uma simples fala me faziam ver ao fundo (Nem sempre eu queria ver ao fundo, saco!). Louca? Neurotica? Nao sei, mas o fato eh que conseguia e ainda consigo facilmente enxergar as profundezas das alminhas. Como? Talvez os anos de terapia nesse corpo pudessem explicar a facilidade de ver tanta nudez e tanta desprotecao no olhar de cada um.

Em casinha me esperavam tres gatinhas lindas: eu era a quarta. Ela sempre me esperava com uma janta do seu repertorio de cinco ou seis receitas otemas que ela sabia preparar com tanto amor.

Depois de um dia cheio..jantavamos e falavamos sem parar. Nossos rostos eram meigos e felizes. Eu sempre lavava a louca e ela sempre cozinhava. Esse era o nosso trato. Trato esse que eu adorava. Pra mim lavar a louca era como lavar a alma depois de um dia cheio. Minha mente subia das profundezas pra beirada e eu pensava sutilmente em um pouco de tudo: na minha relacao, nos comportamentos, no mundo, nos afazeres mais banais, nos meus amigos e gatinhas e por ai vai. No fim era como se nao pensasse em NADA e assim eu seguia lavando a louca...logo vinham outros temas pra me dispercar e ocupar o espaco dos anteriores na minha cabecinha.

Enfim O DESCANSO, essa era a palavra apropriada: me jogava no sofa e contemplava o ceu estrelado, com as pernocas pra cima e as gatinhas ao meu redor e era nesse momento que o TUDO significava NADA pra mim e TUDO o que eu queria era NADA. E NADA nao combinava com som alto, por isso eu nao cansava de dizer todos os dias nessa mesma hora:
- Amor, abaixa o som please!

/=/

Num rasgao de segundos, naquele carro com a Ju, tudo isso veio a tona: a lembranca de dias passados, de um amor perdido e da busca incessante pelo NADA.