quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Brincando de faz de conta!


(Primeiro Pensamento do dia)

A vida imita a arte ou a arte imita a vida?
Hoje tô achando mais divertido pensar que a arte imita a vida...

E sendo assim, quem sabe crio a minha grande obra baseada na vida...uma obra que reúne todas as terapias de uma vida.
O processo artístico começaria por gravar todas as terapias de uma vida (Ser artista contemporâneo não é mole, anos e anos de dedicação), juntar todas essas fitas repletas de "conflitos", tirar das fitas os rolos onde estão armazenados "o conteúdo", juntar tudo num grande lixão de acrílico e expor numa sala vazia. Literalmente "botar pra fora".

Ou melhor, fazer algo mais contemporâneo, quem sabe uma intervenção coletiva:
Ao invés de uma pessoa só "botar pra fora", quem sabe socializamos a idéia e fazemos um "botar pra fora" coletivo. Cada um grava os conflitos da sua existência ao longo da vida, junta todos os seus "rolos existenciais" numa caixa e por fim, lá por 2058 (acho que lá pelos "enta" tá bom, assim damos chances aos mais novos e aos mais velhos de participarem) cada um troca de caixa com outra pessoa aleatória, trocando dessa forma o "conflito" com alguém.
Lindo simbolismo, não? Ao passo que te livrastes do "teu conflito" segues sentindo as dores do mundo, pois em troca ficastes com "conflitos novos" de outra pessoa, podendo sentir "os conflitos" e "as dores" de outro alguém e quem sabe entender melhor a humanidade como um todo.

(Juro que não tô deprê, achei até romântica a idéia!)

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(Segundo Pensamento do dia)

Quem se interessa por conflitos alheios? Que chatice! Sejamos práticos, melhor que fiquemos com os nossos, pelo menos a gente conhece, sabe como lidar!

Nos dias de hoje seria bem mais interessante, (e aí vamos deixar que a vida imite a arte) criar uma obra (ok, já sai da linha contemporanea há horas!) em que fosse possível gravar ao invés de "conflitos existenciais", algo como as "transações entre políticos e empresários".

Já imaginou? Faríamos o mesmo processo inicial de repente, o de expor em uma sala os rolos (acho que não caberia!), ou melhor em muitas salas, e despejar ali todo o "conteúdo".

Não falo de CPIs fraudulentas, falo de o povo ter acesso a todos os códigos dessa conversa (contas, senhas, combinações e acertos).

Certamente a gente teria muitas chances, ainda que num futuro distante, de rever boa parte do NOSSO dindin de volta.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ai, finalmente os comentários voltaram!
Acho que a arte imita a vida porque a vida veio primeiro que a arte. Ou não? Whatever....
Saudades, sua doida.
Beijos