quarta-feira, 11 de maio de 2011

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

The school of life

Londres não cansa de me surpreender.
Fui descobrir dia desses um lugar no centro da cidade chamado The School of Life. Isso mesmo, a 'Escola da Vida', um espaço cujo objetivo é oferecer boas idéias para o bem viver. Quer coisa mais fantástica?

Na verdade é um espaço cultural, que oferece uma série de atividades relacionadas ao bem viver, como palestras, cursos, cafés da manhã, biblioterapia, sempre coordenado por convidados especiais das mais diversas áreas, filosofia, psicologia, educação, humor, artes e etc.

Imagina que delícia participar de um café da manhã filosófico, como esse aqui.

Achei a idéia genial, me lembra muito o movimento slow down, de experienciar, aprender a curtir mais, vivenciar, e valorizar as coisas simples da vida. É tudo que precisamos nessa vida tão corrida, frenética e estressante.

Fiquei curiosa pelo serviço de Biblioterapia, onde eles prescrevem livros de acordo com os teus objetivos, necessidades e sonhos.

Já vi que me ferrei,  vou ter que experimentar pra ver qual é desses cursos/eventos. Embora alguns deles sejam meio salgados no preço, acho que vale né?!

Então, agora é decidir qual, por enquanto tô entre Ecopsicologia ou 'Inovação: Eureca tour em Londres. Alguma outra sugestão? ;D

Confira mais aqui!

 

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Sustentabilidade, SWU, festivais e coisa e tal


Essa semana no Brasil só se falava sobre o tal do SWU Festival que rolou no estado de São Paulo.

Sei que em termos de bandas o Festival mandou bem:  Rage Against the Machine, Pixies e Kings of Leon só pra citar alguns exemplos.

Mas o que me chamou atenção mesmo, foram posts como esse aqui da @revistasuper e alguns comentários de amigos 'metendo pau' a respeito da tal 'sustentabilidade' do festival.

Parece que houve um tremendo 'gap' entre o discurso de divulgação enfatizando a sustentabilidade X o que de 'sustentável' foi colocado em prática no festival.

Bueno, não vou entrar em pormenores, porque está tudo bem explicadinho ali no texto da Super Interessante onde eles relatam  '8 grandes erros e 1 pequeno acerto no SWU' relacionados a transporte, plástico, comida e falta de noção...

Sinceramente, não participei do evento para poder falar com pompa, mas achei uma lástima que um mega evento como esse não tenha conseguido por em prática a principal idéia do seu discurso. No mínimo uma equipe de comunicação desalinhada. Fato, é que faltou penso e criatividade nesse quesito.

Um exemplo incrível de ações eco-sustentáveis que vi aqui em Londres esse ano (e olha que o evento nem era sobre isso) foi no show do Rage Against the Machine , com a ação dos 'copos retornáveis' e 'pontos de reciclagem'.

O esquema funcionava assim:
- Todas as bebidas eram vendidas em copos recicláveis e no evento havia 'pontos de reciclagem' dos mesmos, onde também era possível trocá-los por dinheiro. Se não me falha a memória eram 10 cents por copo devolvido.  O evento estimulava o público a juntar o maior número possível de copos.
No fim, aquele que juntasse mais copos do chão ganhava mais dinheiro. 
Resultado: chão limpo e a gurizada faturando uma graninha ou ao menos pegando a próxima rodada de bebidas de graça. E o melhor: feliz.

Então organizadores, essa é uma boa dica pra próxima edição. 
Quando a gente não sabe fazer a gente imita quem sabe. Certamente assim, vai fazer melhor e diferente, Charles Watson já dizia.

E por favor, da próxima vez liberem a comida da galera que está acampando…é de matar ter que colocar tudo fora. Todos os grandes festivais do mundo liberam. E óh, eles seguem faturando horrores com a 'praça de alimentação'. Afinal, todo mundo bebe e adora um trash food no fim de noite, mas não 'all the time'.

Só pra constar, depois que a @revistasuper pegou pesado nas críticas ao festival, fez esse post aqui: 'seis dicas de como ser sustentável no próximo SWU'. Achei mais debochado ainda considerando que todas as soluções são completamente inúteis. Na real, até agora não entendi a moral desse último post. Vai saber..







                                                        Essa última foto foi tirada daqui

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Escolha seu objeto de desejo!

As vitrines da Selfridges aqui em Londres sempre merecem ser fotografadas. As dessa estação estão bastante minimalistas. Talvez em época de tanta informação, nada mais natural que optar pelo exercício da simplificação.
Com apenas uma peça de roupa da Coleção Outono/Inverno em destaque, cada vitrine enaltece esse objeto de desejo, onde luz, foco e destaque convergem.

Veja por seus próprios olhos.










segunda-feira, 31 de maio de 2010

To become whole first let yourself be broken


Em geral esse é o caminho natural das coisas. Da 'desconstrução' é que caminhamos para o ’todo’. Dos cacos espatifados, onde não há mais referências, é que recriamos um caminho novo.

O que seria de nós se não tivéssemos quedas, dores e desilusões pra aprender a se reinventar?

A gente também pode quebrar em cacos de felicidade, de ansiedade, de excitamento. E enquanto 'cacos', repensar aquele amor platônico ou aquele trabalho nada a ver.
'To become whole, first let yourself broken' é a capacidade de aprender através de experiências.

A idéia nessa vida é que gente vá ficando cada vez melhor com o passar dos anos. Tem situações em que nem quebramos mais. Talvez porque os cacos sejam de plástico ou de borracha. Outras vezes, são os tradicionais de vidro, mas aí já temos nosso jeito de lidar, mas vez ou outra nos surpreendemos com cacos de cristal e somos obrigados a reiniciar o ciclo.

Aproveite com os cacos, sejam eles quais forem! C'est la vie!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

The exit through the gift shop

Finalmente ontem fui assistir ao documentário do Banksy e do Thierry Guetta.
Apesar de o Banksy não ser a personalidade central do filme, os admiradores de street arte não podem deixar de conferir.

De forma hilária e singular Thierry Guetta, ou Mr. Brainwash, filma e acompanha por anos a fio artistas contemporâneos de street art como Shepard Fairey, criador do famoso cartaz HOPE do Obama, Invader e o próprio Banksy.

Achei o documentário excelente, super divertido e inspirador.

Mais do que um documentário de street art, diria que a história toda daria um belo estudo antropológico uma vez que nos faz pensar o real significado das coisas; as oportunidades que surgem e o empreendedorismo de alguns; o culto, a fragilidade e a construção de celebridades, assim como os monstros que se formam a partir desse culto. E mais ainda, quem se importa com tudo isso?

Demais! E fiquei ainda mais fã do Banksy por ele topar fazer um projeto desses.

quinta-feira, 25 de março de 2010

A arte de iluminar

Iluminação é um tema que seguidamente entra na minha pauta.
A vida não teria o mesmo encanto sem aquela luz lateral, amarelada, difusa e aconchegante que só os abajures, spots e lustres proporcionam.

A luz aquece, ilumina, define, revela e esconde. Na dosagem certa, transforma um ambiente no que você quiser.

Quer coisa mais broxante e sem charme que uma lâmpada branca pendurada no teto? Pior ainda se for sem pantalha.
Que falta, desnecessária, de sutilezas.

Pra compensar isso, ao contrário do basicão, faz tempo que muitos artistas apostam na iluminação como arte. E apostam cada vez mais em ingredientes como originalidade, criatividade e riqueza de materiais como plataforma de trabalho, gerando, em nós simples mortais, o inevitável desejo de consumo.

Trago pro blog alguns abajures e lustres interessantes que fotografei nas minhas últimas andanças pela Europa.

Em geral, as fotos são de celular com qualidade baixa, mas dá pra sentir o espírito da coisa.





Abajures de sacola de papel.
Loja Magma
Londres







Abajures de louças e de tecidos. Luminária cortador de grama.
Loja Liberty
Londres





Abajures feitos de Murano.
Ilha de Murano, Veneja, Itália.





Lustres feitos de sementes e grãos.
Espaço Arsenale, Bienal de Veneza 2009.
Veneza





Lustres feitos de material reciclado, com um colorido lindo que infelizmente a foto não revela.
Loja Antropologie
Londres





Lustre enorme. Presumo que de plástico. As peças foram enviadas desmontadas via navio dos EUA.
Hall de entrada do Museu Victorian & Albert Museu.
Londres

quinta-feira, 11 de março de 2010

diversão por diversão







Ontem a noite estava passeando com uns amigos que vieram de visita e acabamos dando um pulo no bar Queen of Hoxton. Achei bem bacana o evento que estava rolando por lá. O tal do Indie Bingo. Um bingo sobre bandas.

O evento rolas nas quartas- feiras, custa £1, e pareceu divertido. Ao menos o som estava ótimo. Enquanto a gente bebia a passeio, a galera tentava adivinhar quais eram as bandas. Pra deixar o evento mais animado ainda a premiação deve ser consumida na hora: drinks dos mais variados.
Diversão pela diversão. Quer coisa melhor!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Porta-retratos de Praga

Praga, capital da República Checa, é uma das mais belas capitais (se não a mais) que você vai encontrar nos países da Europa.
Uma cidade encantadora, que respira história.

Conhecida por ter um povo tranquilo, que por conta de sua natureza pacífica presenciou pelo menos 5 tipos diferentes de poder e dominação no século XX.
Nesse século de história, Praga foi berço do fim do Império Austro-húngaro; teve o primeiro e heróico presidente da sua história chamado Masaryk; foi vítima da dominação nazista e comunista por anos; começou a caminhar com as próprias pernas apenas em 1989; e tornou-se um país totalmente independente em 1993, dividindo a então Checoslováquia em dois países: República Checa e Eslováquia.

Foi graças a essa natureza pacífica, tão questionada por muitos, que os Checos acabaram por preservar a grande maioria de seu legado histórico em Praga, uma cidade praticamente intacta pelo tempo.

Tenho um carinho enorme pela cidade porque os Kaderabek vieram de lá. E muito também por causa do meu avô paterno, das histórias que ele vive contando (recuerdosdemipadre).

Essas fotos foram tiradas quando eu estive por lá, em novembro.
Na ocasião as portas me chamaram muito a atenção.
Acredito que elas retratam muito de Praga e muito de sua história ta impressa ali.























segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Segunda.

Por um segundo, eu desejei que fosse sexta.
A poucos minutos de um sábado.
Mas essa segunda opção só está na mente. E não se faz presente.
O agora é uma segunda. Mas de quinta.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Affffff

Londres é uma cidade conhecida por ter um clima horroroso, com direito a céu cinza e chuvas diárias.
Nunca concordei 100% com este jargão pois desde que mudei pra cá tive a sorte de presenciar na maioria das vezes chuvas esparsas (aquela chuvinha de 15 min. de pingos no final do dia) com muitos dias de sol (mesmo sendo um sol meio fake, que não queima lá grandes coisa, todo dia ele se fazia presente).

Mas nesse inverno de 2010 tá foda. Chuvas longas, céu cinza, neblina e ventos gélidos são o que Londres tem oferecido aos pobres mortais. E isso TODOS os dias. Pelo menos se estivesse nevando seria bonito e inspirador. Mas, Tchê, chuva atrás de chuva não dá pra aguentar.

Ta certo que no atual momento prefiro esse clima "encardido" de Londres ao calor "senegalês" de Porto Alegre. Ao menos aqui consegues dormir e respirar.

E por falar em calor, como anda o Carnaval no Rio ein?
Vi a Unidos da Tijuca com seus ilusionismos e fiquei de boca aberta.
Pela primeira vez na vida trocaria tudo por um carnaval suado no Rio. ;P

Vista da sacada aqui de casa:



O acinzentado da foto é salvo pelo gramado verde do Haggerston Park.



O pepinão ao fundo, perto de Liverpool Station