segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Férias

Meninas (há meninos?)

tô saindo de férias hoje e volto daqui há uns 15 dias fresh e com novis do Leste Europeu! ;-)
Eh que vou passear pela bandas de lá ..indo a Polônia, Hungria, Eslovaquia, Austria e por fim a República Tcheca, terrinha do meu querido Vovô Pato!!

Inclusive em Praga tenho uma missão especial. A missão de encontrar a namoradinha de colégio dele-aiaiai! É sério! Olhem parte da carta que o vô me mandou (clique em cima da imagem pra conseguir ler). Como de costume, escreveu com a ajuda de uma lupa e de sua máquina de escrever. E minha santa tia Susana escaneou e me enviou. Segue:



Até a volta!

Fui!
beijos

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

De Peep Show todo mundo tem um pouco.

Ando cada vez mais conectada com o tipo de comédia conhecida como Sitcom. Diferentemente de comédia Stand up, em que os comediantes fazem sua apresentação diretamente para o público, na Sitcom o formato é outro. A comédia narrada vem das entrelinhas e emerge de situações banais do cotidiano, sejam elas no dia-a-dia no trabalho, com amigos ou até mesmo em casa. Sinceramente, não vejo campo mais rico pra encontrar lapsos de constrangimento, inquietações, desejos, ridicularizações, frustrações e todo o tipo de situaÇÕES que envolvem pessoas normais como eu e você e pontos de vistas completamente diferentes.
E é esse tipo de comédia que vemos nos tão aclamados seriados The Office (Britânico e Americano) e Peep Show (Britânico), por exemplo.

Pois então, voltei a assistir o Peep Show e realmente dá pra arrancar boas risadas. Temo em dizer que na maioria das vezes, entenda-se SEMPRE as situações são de constrangimento. Ou seja, sim, está comprovado que o povo gosta de ver desgraça alheia, seja pra fofocar, pra se deprimir menos ou mais ou como neste caso, para rir.

Além disso, é fácil fácil se identificar com a brilhante dupla protagonista nas muitas situações pregadas.
Eu me identifico bastante com eles e a forma bizarra como eles vêem o mundo, pois muitas vezes me sinto um peixe fora d'agua, vivendo como se estivesse numa platéia assistindo a um filme freak, não pertencendo há este planeta maluco.

Já em outros momentos é o "drama interno" que vem a tona (no caso do seriado esse drama é o cerne da questão) ao mostrar apenas parte de uma realidade onde há o antagonismo entre as ações dos personagens e o que de fato eles estão pensando. Aquela velha história em que o diabo dentro da gente muitas vezes se restringe a atazanar a nossa mente...e enquanto o cara te diz "Bom dia" na verdade pensou e gostaria de dizer: "Bom dia e hoje queria te comer" mas teve a feliz idéia de guardar parte do seu pensamento. O mesmo raciocínio vale para aquele olhar na hora errada, aquela palavra que nunca podia ter sido dita, os equívocos inexplicáveis entre as pessoas que levam a reações de puro instinto o que por sua vez podem se transformar numa grande confusão.


Enfim, para fechar esse assunto trago a tona alguns constrangimentos ou situações corriqueiras que poderiam sim ser roteirizados pelo diretor do Peep Show.
E depois me diga quem já não passou por isso? E se tiver outras lembranças não deixe de comentar.


- Quem nunca soltou um pum num momento de isolamento e foi surpreendido por um colega de trabalho? Constrangimento do tipo: sei o que você fez, mas finjo que nada aconteceu.

- Quem nunca se constrangeu com aquela amiga que pensa que tá abalando na festa dançando a lá tigresa e na verdade tá pagando o maior mico?

- Quem nunca fingiu que dorme enquanto um velhinho quer sentar num bus ou metro?

- Quem nunca ouviu uma história entediante sem prestar atenção e depois na hora de retomar o assunto ficou meio sem jeito?

- Quem nunca teve um chefe completamente fora da casinha a la Ricky Gervais do The Office?

- Quem nunca agradeceu feliz da vida um presente horroroso que a tia fez com tanto carinho?

- Quem nunca sentiu vergonha e constrangimento por alguém?

Agora uma coisa é certa: vamos combinar que ter muita vergonha é coisa de adolescente e viver a vida bem vivida é pagar muuitos micos...
E que lembranças boas temos dos micos que pagamos, não? Mas isso é papo pra outra hora..

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Moon

Fui assistir o filme Moon, do diretor Duncan Jones (filho do David Bowie).
Fazia tempo que eu não via um filme tão bom, tão redondo.

É realmente surpreendente que esse seja o primeiro longa do estreante Duncan ou Zowie Bowie, como é conhecido.
Uma ficção científica completamente fresh, original, simples e ao mesmo tempo densa na sua essência. Daquelas que a gente fica vidrada do início ao fim! E o ator Sam Rockwell fez uma atuação sensacional!
Não disse nada né? Hahahaha Esse texto tá parecendo papo de político! Aí, me dá um desconto que são uma da manhã e tô meio bebinha....
De qualquer maneira é melhor não contar nada mesmo se não pode estragar. Mas deixo aqui a dica e o trailer!!
Filme brilhante como há muito não se via nas telinhas!

Obs: apenas um detalhe: a música não é do Bowie! ;P